sábado, 20 de dezembro de 2014

Curso Cervejeiro de Natal!

Fechando o ano de 2014, no dia 17 de dezembro,  uma quarta-feira a noite, aconteceu na "Flash Gordon" - "Aqui se faz aqui se bebe!", mais um curso para "despertar o desejo" de produzir cerveja com as próprias mãos! Eu sempre digo, que  aquele que participa do curso, nem sempre vira um cervejeiro artesanal, mas a maioria se torna,  degustadores da boa cerveja, principalmente das especiais, e isso já vale a pena! Então, ... desta feita, o grupo que recebi na Flash Gordon, são amigos do meu vizinho Roberto Sobânia, que se interessaram pelo curso, e, é claro pela cerveja artesanal. O curso foi especialmente preparado para este grupo, por ser a noite com horário espremido, iniciamos às 19:30 horas e terminamos às 24:00 horas, em todo período os participantes desgustaram uma Premiun Lager (Zé Galego) da Cervejaria Bastard, harmonizando com uma picanha e contra-filé de carneiro, hábilmente preparados pelo amigo Bob Sobânia. Após todas as etapas do processo, partimos para aerar o mosto e colocar  o fermento, para que os "bichinhos" façam a mágica de fazer cerveja! Um grupo de 10 pessoas, bem humoradas, "de olho" no processo e nas informações que passamos, acompanharam com muito interesse todas as etapas do curso, e tenho a certeza, de que saíram, com uma bagagem, que deverá propiciar para alguns, as condições mínimas para iniciar a prática de fazer a sua própria cerveja, ou no pior das hipóteses, pessoas mais conhecedoras da cerveja e da arte de degustá-las com mais propriedade e prazer! Falando nisso foi um prazer conhecê-los!







segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Feliz natal e 2015 de muita paz e saúde!

Meus amigos, companheiros de brassagens, cervejeiros apreciadores da boa cerveja, quero  desejar-lhes muito amor neste natal e sucesso para  2015! Aproveitem, em vez de vinho, degustem uma boa cerveja, harmonizando com o seu prato preferido, durantes as festas de fim de ano. 
Um grande abraço!



quarta-feira, 16 de julho de 2014

Para fermentação

O grande segredo da produção da cerveja é a fermentação na temperatura adequada, pois que, como dizia o meu amigo Murilo ...... "deixa os bichinhos trabalhar", .....  só que, para que eles trabalhem e façam a  fermentação dar certo, ( afinal são eles que fazem a cerveja .... a gente só dá as condições para isso) é importante que a faixa de temperatura esteja adequada a cada tipo de fermento, caso contrário sua cerveja não vai atingir a densidade e graduação alcoólica proposta. Uma solução bastante prática, e relativamente barata, é essa do meu amigo Felipe, da Hidromel, que na verdade é para produzir a Hidromel, mas é válido tanto para Hidromel, quanto para cerveja,  veja : http://pompeiahidromeis.com/2014/07/15/sintonia-fina/

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Dia da Cerveja Brasileira com lançamento da cervejaria Bastards Brewery



Neste dia 5 de junho, Curitiba comemora o Dia da Cerveja Brasileira com o lançamento da Bastards Brewery. Ela surgiu em 2013, a partir da reunião de três amigos que já se encontravam há bastante tempo para fazer (e beber) cerveja na garagem de casa. Eles se reuniam uma vez por semana para degustar e fazer as brassagens, que é a preparação dos componentes da cerveja.
O recém-construído barracão da Bastards Brewery® tem equipamentos de alta tecnologia para atender o processo completo de fabricação, fermentação, envase, refrigeração e estocagem. Dali saem barris de chopp e garrafas long neck com diferentes estilos de cerveja.
Fazem parte do hall de receitas a Willie The Bitter (APA – American Pale Ale com 5,8% de teor alcoólico), a Jean Le Blanc (Witbier com 4,0% de teor alcoólico) e a Zé Galego (American Premium Lager com 5,1% de teor alcoólico). São personagens boêmios, malandros e cafajestes irresistíveis repletos de lúpulo, malte, especiarias e aromas inconfundíveis.
Segundo Francisco Seegmuller, um dos cervejeiros proprietários da marca, “no próximo mês, todo mundo vai poder experimentar a Imperial IPL (Imperial Indian Pale Lager). Muitos irão se surpreender quando souberem que se trata de um novo estilo no Brasil. Uma cerveja inovadora, de corpo cheio, coloração dourada intensa, amargor bastante pronunciado e aroma bastante frutado e cítrico que remete a maracujá e manga que com certeza vai conquistar o mercado.”
A receita tem 9% de ABV e 70 IBU´s de amargor e foi desenvolvida com maltes alemães e lúpulos americanos. Tem como principal característica a fermentação feita com leveduras Lager, proporcionando uma cerveja mais límpida e com aromas exclusivos dos lúpulos, que são adicionados no final da fervura e no Dry Hopping direto no tanque após a fermentação, explica Seegmueller.

Onde encontrar?
Em Curitiba, é possível experimentar os sabores da Bastards Brewery nos seguintes bares e restaurantes: Barbarium Beer Pub, Cervejaria da Vila, Chokolat Chocolateria, Hop’n’Holl, A Varanda Beer House, O Pensador, Templo da Cerveja e, em Joinville, no Renascença e Mais Bier. Aceita encomendas para eventos, aniversários, churrascos com os amigos e encontros na Copa do Mundo com barris de 10, 30 a 50 litros.

Serviço:
Bastards Brewery
Horário de funcionamento: 9h às 18h (2ª a 6ª feira)
Tel.:
41 3557-2207
End.: Rua Paranavaí, 1142 I Emiliano Perneta I Pinhais-PR
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito.
E-mail: contato@bastardsbrewery.com.br
Redes Sociais: Facebook e Foursquare

terça-feira, 8 de abril de 2014

O resto da história!

Quem faz um curso para produzir cerveja artesanal participa somente de uma parte de toda produção. Isto porque toda  produção compreende: Moer o malte, brassar, filtrar, lupular, resfriar, aerar e adicionar o fermento. A partir daí quem vai fazer todo trabalho é o fermento, e, é ele quem realmente vai fazer a cerveja, nós só temos que dar as condições para que isto aconteça, ou seja no popular ... vai comer o açúcar do malte transformar em álcool e cerveja propriamente dito. Depois vem a maturação, onde a cerveja fica decantando de 0° a 3° centígrados e depois é engarrafada. Esta fase final os participantes do curso não participam na parte prática, isto porque, acontece em dois momentos diferentes da primeira fase. Mas para ajudar a esclarecer isto, preparei um "filmezinho" para ajudar com os procedimentos posteriores para a produção da cerveja. Veja no link:

 https://www.youtube.com/watch?v=46eZ4nYI3Ak

A turma do trem!

Recebi em minha casa, no sábado, dia 05 de abril, um animado grupo de Ferroviários aposentados para aprender a brassar uma cerveja artesanal,o estilo escolhido foi uma Belgian Pale Ale. O expresso ferroviário, foi um grupo animado e interessado em conhecer o processo de produção, equipamentos e ingredientes para a fabricação da verdadeira cerveja artesanal. Começamos às 09:00 horas e só fomos parar às 17:00 horas, cansados e de "tanque cheio", mas com mais conhecimento na bagagem. Eu sempre digo que de cada 10 pessoas que se interessam em apreender umas 2 acabam se transformando em cervejeiros de verdade. Mas a maioria se contenta em saber como se faz uma boa cerveja e principalmente entender o que se está bebendo para fazer a escolha certa. Durante o curso, rolou um delicioso churrasco, com a churrasqueira muito bem pilotada pelo Odilo, que não mediu esforços para que ninguém saísse com fome do evento. O curso foi tão interessante que até o meu vizinho Roberto pulou o muro e veio participar! Foi um dia muito prazeroso!



quinta-feira, 20 de março de 2014

Ferroviário Cervejeiro!

No próximo dia 05 de abril, vai acontecer  aqui na Cervejaria Flash Gordon, um curso para um grupo de Ferroviários aposentados, que querem aprender, como se faz uma cerveja de verdade, tipo aquelas européias, mais encorpadas, com amargor mais definido, aroma de malte, lúpulo, fermentos e outras especiarias que a cerveja especial tem. Para quem está aposentado, como eu, que também fui ferroviário, é um ótimo hoby, pois é uma atividade prazerosa, na hora de fazer e na hora de beber. Sejam bem vindos, a estação da cerveja os aguardam!

Mosteiro americano produz uma das melhores cervejas de todo o mundo


Um mosteiro americano é o primeiro fora da Europa a produzir as exclusivas e famosas cervejas trapistas, que, para muitos especialistas, são as melhores do mundo.



A Abadia de São José fica em um recanto frio e isolado do estado de Massachusets. O lugar espelha a austeridade dos monges trapistas dedicados a uma vida de renúncia, silêncio e oração. Mas há ali uma construção que destoa de todo o cenário de recolhimento: linhas modernas, paredes envidraçadas, alta tecnologia e equipamentos trabalhando a todo vapor. É o prédio da cervejaria Spencer, recentemente integrada ao time das Cervejarias habilitadas como Trapistas.

Mas o que uma fábrica de cerveja tem a ver com monges que acordam às 3h10 da manhã e se recolhem às 20h? "Por volta do ano 2000, nos demos conta que precisávamos encontrar uma nova fonte de sustento", explica o monge Isac.

O dinheiro recolhido com a venda de compotas e geleias já não era suficiente. Por isso, Isac foi à Bélgica aprender a fazer a genuína cerveja dos monges trapistas, um produto exclusivo de oito mosteiros europeus.

Os monges americanos pegaram um empréstimo bancário para iniciar o negócio em dezembro do ano passado. Eles até desenharam uma taça sob medida para tirar o maior prazer da cerveja. Foram 24 tentativas até chegar à fórmula de sucesso, que é hoje um dos segredos mais bem guardados do monastério.

Ao todo, são necessários 37 dias para produzir a cerveja que tem 6,5% de álcool, o dobro de uma cerveja comum produzida no Brasil. O sabor é marcante, tem um acento frutado, mas deixa na boca um gosto levemente amargo.

Por enquanto, quem quiser tomar a cerveja produzida pelos monges trapistas nos Estados Unidos, terá que visitar o estado de Massachussetes. A produção não dá para atender a demanda. São produzidas 4.000 cervejas por semana, previamentes compradas. Os monges são proibidos de trabalhar pelo lucro e há um compromisso de qualidade assinado com a Associação Internacional Trapista. "Nós queremos ter certeza de que, se aumentarmos a produção, vamos ser capazes de fazer isso da melhor maneira possível", diz o abade responsável pela fabricação.

Cada monge só pode consumir a cerveja aos domingos. "Talvez, um dia, o abade permita a gente beber com mais frequência", sonha Isac, que também justifica a bebida do ponto de vista religioso. "É uma maneira de louvar a Deus e tornar o mundo um lugar melhor para se viver".

segunda-feira, 3 de março de 2014

Cerveja: o transgênico que você bebe

Sem informar consumidores, Ambev, Itaipava, Kaiser e outras marcas trocam cevada pelo milho e levam à ingestão inconsciente de OGMs
por Flavio Siqueira Júnior e Ana Paula Bortoletto — publicado 01/03/2014 12:06 no Carta Capital.
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Por Flavio Siqueira Júnior* e Ana Paula Bortoletto*
Vamos falar sobre cerveja. Vamos falar sobre o Brasil, que é o 3º maior produtor de cerveja do mundo, com 86,7 bilhões de litros vendidos ao ano e que transformou um simples ato de consumo num ritual presente nos corações e mentes de quem quer deixar os problemas de lado ou, simplesmente, socializar.
Não se sabe muito bem onde a cerveja surgiu, mas sua cultura remete a povos antigos. Até mesmo Platão já criou uma máxima, enquanto degustava uma cerveja nos arredores do Partenon quando disse: “era um homem sábio aquele que inventou a cerveja”.
E o que mudou de lá pra cá? Jesus Cristo, grandes navegações, revolução industrial, segunda guerra mundial, expansão do capitalismo… Muita coisa aconteceu e as mudanças foram vistas em todo lugar, inclusive dentro do copo. Hoje a cerveja é muito diferente daquela imaginada pelo duque Guilherme VI, que em 1516, antecipando uma calamidade pública, decretou na Bavieira que cerveja era somente, e tão somente, água, malte e lúpulo.
Acontece que em 2012, pesquisadores brasileiros ganharam o mundo com a publicação de um artigo científico no Journal of Food Composition and Analysis, indicando que as cervejas mais vendidas por aqui, ao invés de malte de cevada, são feitas de milho.
Antarctica, Bohemia, Brahma, Itaipava, Kaiser, Skol e todas aquelas em que consta como ingrediente “cereais não maltados”, não são tão puras como as da Baviera, mas estão de acordo com a legislação brasileira, que permite a substituição de até 45% do malte de cevada por outra fonte de carboidratos mais barata.
Agora pense na quantidade de cerveja que você já tomou e na quantidade de milho que ela continha, principalmente a partir de 16 de maio de 2007.
Foi nessa data que a CNTBio inaugurou a liberação da comercialização do milho transgênico no Brasil. Hoje já temos 18 espécies desses milhos mutantes produzidos por MonsantoSyngentaBasfBayerDow Agrosciences e Dupont, cujo faturamento somado é maior que o PIB de países como Chile, Portugal e Irlanda.
Tudo bem, mas e daí?
E daí que ainda não há estudos que assegurem que esse milho criado em laboratório seja saudável para o consumo humano e para o equilíbrio do meio ambiente. Aliás, no ano passado um grupo de cientistas independentes liderados pelo professor de biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Éric Séralini, balançou os lobistas dessas multinacionais com o teste do milho transgênico NK603 em ratos: se fossem alimentados com esse milho em um período maior que três meses, tumores cancerígenos horrendos surgiam rapidamente nas pobres cobaias. O pior é que o poder dessas multinacionais é tão grande, que o estudo foi desclassificado pela editora da revista por pressões de um novo diretor editorial, que tinha a Monsanto como seu empregador anterior.
Além disso, há um movimento mundial contra os transgênicos e o Brasil é um de seus maiores alvos. Não é para menos, nós somos o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, mais da metade do território brasileiro destinado à agricultura é ocupada por essa controversa tecnologia. Na safra de 2013 do total de milho produzido no país, 89,9% era transgênico. (Todos esses dados são divulgados pelas próprias empresas para mostrar como o seu negócio está crescendo)
Enquanto isso as cervejarias vão “adequando seu produto ao paladar do brasileiro” pedindo para bebermos a cerveja somente quando um desenho impresso na latinha estiver colorido, disfarçando a baixa qualidade que, segundo elas, nós exigimos. O que seria isso se não adaptar o nosso paladar à presença crescente do milho?
Da próxima vez que você tomar uma cervejinha e passar o dia seguinte reinando no banheiro, já tem mais uma justificativa: “foi o milho”.
Dá um frio na barriga, não? Pois então tente questionar a Ambev, quem sabe eles não estão usando os 10,1% de milho não transgênico? O atendimento do SAC pode ser mais atencioso do que a informação do rótulo, que se resume a dizer: “ingredientes: água, cereais não maltados, lúpulo e antioxidante INS 316.”
Vai uma, bem gelada?
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*Ana Paula Bortoletto é nutricionista e doutora em nutrição em saúde pública. Flavio Siqueira Júnior é advogado e ativista de direitos humanos.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Retomando as brassagens

Com a chegada do final do ano, Natal, presentes, Ano Novo,  praia, comilança e beberança, acabei por não fazer cervejas (brassagens) e o que é pior bebi o estoque! Mas já retomei os trabalhos, e para começar a recompor as grades, de leve, nada melhor que uma Blanch Witbier, que brassei em janeiro, chegando bem devagarinho no meu copo. Na verdade, esta é uma cerveja  do estilo que não assusta quem não é cervejeiro, pois é uma cerveja bem suave, sem o amargor intenso de uma IPA, ou de graduação alcoólica mais forte, em síntese, é uma cerveja para quem quer começar a se aventurar pelas cervejas artesanais. Quer saber mais a respeito? Assista ao vídeo do nosso amigo Daniel Wolff, da mestre-cervejeiro.com. :
Cervejas de Trigo Além das Tradicionais



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Cervejeiros na minha casa!

Foi um grande prazer, receber em torno de 25 cervejeiros da ACERVA do Paraná,



aqui em casa, no dia 17 de janeiro passado. Estava preocupado com o conforto das pessoas, pois haviam 27 confirmações de presença, mais a família de cervejeiros Sr. Cornélio e filhos (Kenny e Kenneth), mais o Emerson e o Campos (com acompanhantes), pensei teria umas 35 pessoas, que se chovesse, ficariam todos  socados na cobertura. Mas São Pedro colaborou, e fez uma noite linda, com temperatura agradável, própria para degustar os vários estilos cervejeiros, que os  "presentes nos presentearam", em síntese 4 Post-mix, e mais umas 30 garrafas de vários estilos de cervejas artesanais, tinha bastante cerveja e de qualidade! O ponto alto da festa, além das cervejas e do churrasco, que como sempre, muito bem preparado pelo Cervejeiro Emerson, foi a música ao vivo que os irmãos cervejeiros Kenny e Kenneth nos brindariam, com o melhor do Rock (para mim é claro!), estilo de música, que aliás, foi eleita a trilha sonora dos encontros dos cervejeiros. Para deixar tudo mais entendido, sugeri, que cada um dos presentes falassem um pouco sobre a sua produção de cervejas, suas dificuldades e outras curiosidades que gostariam de colocar, foi ótimo, acabamos conhecendo melhor as pessoas e interagindo com elas, trazendo com isso mais integração ao grupo! Como disse o Murilo, em comentário no grupo da ACERVA do Paraná, "foi memorável",  pois  para mim foi "comemorável", e espero que este encontro fique na memória de cada um que participou!